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Especialistas alertam: HPV é muito comum e pode afetar a maioria da população ao longo da vida

 


O papilomavírus humano (HPV) é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais frequentes no mundo, e a maior parte das pessoas sexualmente ativas terá contato com o vírus ao longo da vida, alertam especialistas consultados recentemente em programas de saúde pública.

Segundo médicos infectologistas, o contato com o HPV geralmente ocorre após o início da vida sexual, mas o vírus é tão disseminado que sua presença é esperada em uma proporção elevada da população. “Basicamente todos nós vamos encontrar algum tipo de HPV durante a nossa vida”, afirma um dos especialistas.

O que é HPV e como ocorre o contágio

O HPV é um vírus que pode infectar a pele e as mucosas, com mais de 200 tipos identificados, dos quais cerca de 40 têm relação com a região genital e pelo menos 20 apresentam potencial oncogênico — ou seja, capacidade de causar câncer.

A transmissão ocorre principalmente por contato direto da pele ou mucosa infectada, o que inclui diversas formas de contato íntimo com outra pessoa, não sendo necessário que haja penetração sexual para que ocorra a infecção.

Riscos e complicações associadas

Embora a maioria das infecções seja transitória e sem sintomas — sendo eliminada pelo sistema imunológico em até dois anos —, quando a infecção persiste, há risco de desenvolvimento de lesões que podem evoluir para câncer com o passar dos anos.

Entre os tipos mais perigosos do vírus, os chamados HPV 16 e 18 estão associados a cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em mulheres, um tumor que representa uma das principais causas de mortalidade feminina no Brasil.

Prevenção e vacinação

Uma das principais estratégias de prevenção contra a infecção por HPV é a vacinação, que está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes em faixas etárias definidas pelo Ministério da Saúde. Além disso, o uso de preservativos e a realização de exames periódicos — como o Papanicolau — são recomendados para reduzir a chance de complicações associadas ao vírus.

Especialistas reforçam que, embora o contato com o vírus seja comum, a vacinação e outras medidas preventivas podem diminuir significativamente o risco de ocorrência de câncer e outras doenças relacionadas ao HPV, representando um avanço importante nas políticas de saúde pública.


Fonte: CNN Brasil 

Texto reescrito por: Rondônia na Rede

 

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