Diretores da entidade detalharam iniciativas em curso, como maior uso de tecnologia, treinamento e criação de uma Diretriz Nacional para o setor.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) participou, na tarde desta quarta-feira (10), de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o presente e o futuro da arbitragem no país. Convidada pela Comissão do Esporte da Casa, a entidade enviou seus principais dirigentes da área para apresentar as iniciativas em desenvolvimento.
O diretor executivo da CBF, Helder Melillo, destacou a importância do diálogo com o Parlamento e listou as frentes de trabalho abertas pela nova gestão nos últimos seis meses. "Criamos um Grupo de Trabalho (GT) plural, com árbitros, ex-árbitros, federações e clubes, para realizar uma transformação na arbitragem brasileira", afirmou Melillo.
Entre os pontos centrais apresentados estão o aumento do investimento em tecnologia, o fortalecimento dos treinamentos e da educação continuada, a profissionalização da categoria e o reforço na governança do setor.
Elaboração de uma Diretriz Nacional
Quem também representou a CBF foi Netto Góes, presidente do Grupo de Trabalho da Arbitragem da entidade. Ele explicou que o GT está dedicado à elaboração de uma Diretriz Nacional de Arbitragem, construída de forma coletiva.
"Poder apresentar esse trabalho, que agora conta também com a participação do Congresso Nacional, demonstra o quanto o tema é relevante. Esse diálogo reforça a cooperação institucional para definirmos os próximos passos rumo a uma arbitragem mais forte, moderna e transparente", declarou Góes.
Espaço para Debate Plural
Além dos dirigentes da CBF, estiveram presentes na audiência, presencialmente ou por videoconferência, representantes de entidades de classe dos árbitros, como a ANAF e a ABRAFUT, e especialistas em direito desportivo, inclusive de Portugal. A Liga do Futebol Brasileiro (LiBRA) também enviou um representante.
O encontro serviu como um fórum para a troca de ideias entre a entidade máxima do futebol nacional, os árbitros, outros atores do futebol e os parlamentares. A iniciativa reflete a pressão por avanços em um setor frequentemente alvo de críticas e a busca por maior padronização e transparência nas decisões em campo.

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