Últimas notícias

6/recent/ticker-posts

Extrativismo sustentável gera renda e conserva floresta na Resex Rio Cautário, em Rondônia

Safra 2025-2026 já coletou 21 mil quilos de borracha, com expectativa de repasse de mais de R$ 260 mil a famílias extrativistas do Vale do Guaporé.

Atividades extrativistas promovem desenvolvimento sustentável na Resex Rio Cautário, no Vale do Guaporé

A coleta tradicional de borracha na Reserva Extrativista Rio Cautário, localizada no Vale do Guaporé, segue fortalecendo a economia local enquanto preserva a floresta. Na safra 2025–2026, a produção já alcançou 21 mil quilos de látex coletados, com expectativa de injetar mais de R$ 260 mil na renda das famílias extrativistas da região.

A atividade é realizada pela Associação dos Seringueiros do Vale do Guaporé (Aguapé), com apoio técnico e institucional da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam). A coleta ocorre duas vezes ao ano, de forma planejada e sustentável, envolvendo sete comunidades que se organizam para a comercialização conjunta do produto.

O governador Marcos Rocha destacou o valor socioambiental da iniciativa. “Trabalhamos dando suporte a iniciativas que unem preservação ambiental, valorização cultural e geração de renda. A coleta da borracha é um exemplo de atividade tradicional que respeita a floresta e fortalece as famílias”, afirmou.

Preservação e renda caminhando juntas

Para o coordenador de Unidades de Conservação da Sedam, Daniel Santos de Souza, o extrativismo sustentável é uma ferramenta estratégica. “A atividade garante o sustento das famílias e contribui diretamente para a manutenção da floresta em pé, alinhando proteção ambiental e desenvolvimento social”, explicou.

Atualmente, cerca de 10,7 mil quilos de borracha estão armazenados aguardando envio ao comprador, enquanto outros 10,2 mil quilos foram coletados na primeira etapa da safra, em julho. A segunda etapa está prevista para o final do ano.

A Reserva Extrativista Rio Cautário é um exemplo de como políticas públicas de apoio ao extrativismo podem promover desenvolvimento regional com respeito à biodiversidade e às culturas tradicionais da Amazônia

Postar um comentário

0 Comentários