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Correios firmam empréstimo de R$ 12 bilhões com bancos para enfrentar crise financeira

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) assinou, na sexta-feira (26), um contrato de empréstimo no valor de R$ 12 bilhões com um consórcio formado pelos principais bancos do país, em meio à persistente crise econômico-financeira que afeta a estatal. A operação foi publicada neste sábado (27) em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e representa um dos maiores acordos de crédito já firmados pela empresa. 

Consórcio de bancos e garantia do Tesouro

O financiamento foi fechado com cinco instituições financeiras: Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. A operação tem garantia da União, apoiada pelo Tesouro Nacional, o que significa que o governo federal se compromete a honrar os pagamentos caso a estatal não consiga cumprir suas obrigações.

O contrato prevê prazo de pagamento de 15 anos, com vencimento até 2040, e foi estruturado em conformidade com os limites de juros estabelecidos pelo Tesouro, o que tornou possível a concessão do financiamento. 

Recursos serão usados para reestruturação e pagamento de dívidas

Os recursos obtidos com o empréstimo deverão ser utilizados para reforçar o capital de giro dos Correios e quitar obrigações financeiras em atraso, como salários, precatórios e outras dívidas acumuladas nos últimos trimestres. A expectativa é que a empresa recupere liquidez e consiga retomar a regularidade de seus pagamentos em curto prazo. 

O montante contratado agora é menor do que o valor originalmente buscado pela estatal, de R$ 20 bilhões, que chegou a ser negociado com outros bancos, mas foi recusado pelo Tesouro Nacional devido às condições de juros consideradas altas. 

Plano de reestruturação em andamento

O empréstimo integra um plano de reestruturação econômico-financeira adotado pelos Correios para enfrentar o que tem sido descrito como uma das maiores crises da história da empresa, marcada por prejuízos sequenciais e dificuldades de caixa. Entre as medidas previstas estão o corte de custos, busca por novas receitas e ajustes operacionais para tornar a estatal mais eficiente e sustentável. 

Especialistas e representantes do setor monitoram agora o impacto dessa operação sobre as finanças públicas e a capacidade dos Correios de equilibrar suas contas nos próximos anos.


Fonte: G1 —  E publicado no Diário Oficial da União.
Reescrito por: Rondônia na Rede

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