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Caças dos EUA são detectados em sobrevoo próximo à Venezuela, aponta site de monitoramento

 



O site de rastreamento aéreo FlightRadar24 identificou, nesta quinta-feira (18), a presença de pelo menos cinco caças da Marinha dos Estados Unidos sobrevoando o Mar do Caribe, em uma área próxima a Caracas.

De acordo com os dados do monitoramento, dois jatos do modelo F/A-18 surgiram por volta das 15h30 (horário de Brasília) realizando trajetórias circulares nas imediações do território venezuelano. Minutos depois, outras três aeronaves do mesmo tipo passaram a ser registradas em uma área um pouco mais afastada da costa da Venezuela.

Ao longo da tarde e início da noite, os caças foram deixando gradualmente de aparecer no radar. O último registro ocorreu por volta das 20h55 (horário de Brasília). O sistema não conseguiu identificar os locais de decolagem e pouso das aeronaves.



O sobrevoo foi registrado em um momento de aumento das tensões diplomáticas e militares entre Washington e Caracas. Desde o início de setembro, o governo do presidente Donald Trump intensificou ações militares no Caribe e também no Pacífico, alegando combate ao narcotráfico. Segundo autoridades americanas, embarcações suspeitas de transportar drogas têm sido alvo de ataques.

Na madrugada desta quinta-feira, forças dos Estados Unidos realizaram um novo bombardeio contra um barco no Pacífico Oriental, resultando em quatro mortes. De acordo com dados divulgados por autoridades, desde o início da campanha antidrogas, ao menos 25 embarcações foram atingidas, com cerca de 95 mortos.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirma que a política antidrogas dos EUA serve como justificativa para uma tentativa de mudança de regime em Caracas.

Ainda nesta quinta-feira, Trump declarou a jornalistas que não se sentiria obrigado a avisar previamente o Congresso dos Estados Unidos sobre eventuais ataques militares contra a Venezuela, citando o risco de vazamento de informações. Parlamentares norte-americanos têm criticado a postura do governo, afirmando que, em alguns casos, tomaram conhecimento das operações apenas após a divulgação de vídeos pelo Pentágono nas redes sociais.


Fonte: informações do FlightRadar24 e de veículos da imprensa internacional
Texto: Rondônia na Rede

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