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Relator do Orçamento de 2026 promove cortes em despesas obrigatórias e programas; Tebet busca negociar texto com o Congresso

 


O relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL), apresentou um parecer com cortes significativos em despesas obrigatórias e em programas sociais considerados “vitrines eleitorais”, gerando mobilização da equipe econômica do governo e negociações de última hora na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional.

Entre os ajustes realizados no texto preliminar estão a redução de R$ 6,2 bilhões nas despesas com benefícios previdenciários, parcela que representa grande parte das obrigações sociais do governo, e a retirada de R$ 391 milhões destinados ao seguro-desemprego, verba que tradicionalmente aumenta ao longo do ano diante das demandas do mercado de trabalho.

Programas sociais têm verba diminuída

O relatório também reduziu recursos de programas sociais que têm destaque na gestão federal, como o Auxílio Gás, que passou de R$ 5,1 bilhões para R$ 4,7 bilhões, e o programa Pé-de-Meia, cujo orçamento caiu de R$ 12 bilhões para R$ 11,5 bilhões. Em contrapartida, o orçamento do Bolsa Família foi mantido em R$ 159,5 bilhões, sem alteração.

A retirada de verbas de despesas consideradas obrigatórias e de programas com forte apelo social elevou o debate político em Brasília e mobilizou a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que participou de reuniões na CMO para tentar negociar alterações no parecer antes da votação final do texto.

Superávit e emendas parlamentares

O relatório preliminar da lei orçamentária prevê um superávit primário de cerca de R$ 34,5 bilhões, além de R$ 61 bilhões destinados às emendas parlamentares em ano eleitoral — um volume elevado que reforça a influência dos congressistas na peça orçamentária.

Próximas etapas

Após aprovação do texto pela CMO, o projeto de lei do Orçamento segue para análise no pleno do Congresso Nacional, onde poderá receber novas emendas e ajustes antes de ser encaminhado para sanção presidencial.


Fonte: MSN Brasil (notícias consolidadas via Estadão Conteúdo)
Texto reescrito por: Rondônia na Rede

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