Após empate heroico em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, time rubro-negro sucumbe na disputa de penalidades máxima por 2 a 1, com goleiro adversário sendo o herói da final no Catar.
O Flamengo escreveu uma página de coragem e aplicação tática, mas não conseguiu levantar o troféu da Copa Intercontinental. Nesta quarta-feira (17), diante de mais de 42 mil pessoas no Estádio Ahmad Bin Ali, o time rubro-negro foi superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa por pênaltis, por 2 a 1, após um empate em 1 a 1 que se estendeu por 120 minutos de jogo.
O goleiro do PSG, Safonov, emergiu como o grande nome da decisão ao realizar quatro defesas espetaculares nas cobranças da sorte, frustrando as tentativas de Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo. Apenas o uruguaio De La Cruz conseguiu converter sua penalidade para o Flamengo.
Jogo de Altos e Baixos: Desvantagem, Reação e Domínio Rubro-Negro
O PSG começou melhor e abriu o placar aos 37 minutos do primeiro tempo, com Khvicha Kvaratskhelia aproveitando um desarme incompleto do goleiro Rossi. O time francês ainda teve um gol anulado por impedimento.
A reação do Flamengo, porém, foi digna de sua história. No segundo tempo, o time comandado por Tite assumiu o comando do jogo, acuou o adversário e buscou o empate com insistência. A igualdade veio aos 16 minutos, de pênalti: Arrascaeta foi derrubado na área e Jorginho, com frieza, cobrou no canto.
Empatado o placar, o Flamengo passou a dominar as ações, impondo um futebol de trocas rápidas de passes e velocidade, especialmente com o jovem Ângelo Plata causando constantes problemas à defesa francesa. A equipe foi melhor na maior parte do tempo, mas não conseguiu encontrar o gol que daria a vitória ainda nos 90 minutos ou na prorrogação.
Reconhecimento pela Atuação e pelo Legado
Apesar da amargura da derrota nos pênaltis, a campanha invicta do Flamengo no torneio – com vitórias sobre Cruz Azul (MEX) e Pyramids (EGY) antes da final – e a atuação de alto nível na decisão foram amplamente elogiadas.
Presente ao estádio, o presidente da CBF, Samir Xaud, fez questão de destacar o valor da equipe: “Quero parabenizar o Flamengo pelo que fez nesta Copa Intercontinental, da qual sai invicto... com uma excelente atuação que dignifica a história do futebol brasileiro. Foi um time aplicado e técnico, que nos encheu de orgulho”.
A conquista escapou por detalhes, mas a imagem deixada pelo Flamengo no Catar foi a de um time guerreiro, organizado e que honrou a camisa, mesmo diante de um adversário de peso europeu. O sonho do título mundial interclubes ficou para uma próxima oportunidade
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