Programa Nacional de Imunização do país é modelo global, mas desigualdades regionais ainda impactam o acesso à saúde.
O Brasil é reconhecido internacionalmente por seu Programa Nacional de Imunização (PNI), considerado um dos mais completos e eficientes do mundo. Desde a década de 1970, o PNI oferece vacinas gratuitas para mais de 20 doenças, como sarampo, poliomielite, febre amarela e, mais recentemente, a COVID-19. Durante a pandemia, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi responsável por aplicar mais de 500 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus, um feito que colocou o país em destaque no combate à crise sanitária.
Outro marco da saúde brasileira é o SUS, um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, atendendo mais de 210 milhões de pessoas gratuitamente. O SUS não só oferece atendimento médico, mas também promove campanhas de prevenção, vigilância epidemiológica e até transplantes de órgãos, sendo referência em doação e transplantes.
No entanto, apesar dos avanços, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos. As desigualdades regionais impactam diretamente o acesso à saúde, com regiões Norte e Nordeste apresentando maiores dificuldades em infraestrutura e recursos humanos. Além disso, doenças como dengue, zika e chikungunya continuam a ser um problema de saúde pública, especialmente em áreas urbanas com saneamento básico precário.
Outro ponto de atenção é o crescimento das doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, que respondem por mais de 70% das mortes no país. A falta de hábitos saudáveis e o envelhecimento da população têm aumentado a pressão sobre o sistema de saúde.
Apesar dos obstáculos, o Brasil segue sendo um exemplo de como políticas públicas de saúde podem impactar positivamente a vida da população. A continuidade dos investimentos e a redução das desigualdades regionais são essenciais para garantir que o SUS e o PNI continuem salvando vidas e servindo de modelo para o mundo.
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